sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece

Então que ontem eu fui ao supermercado saindo do trabalho para comprar umas coisinhas que faltavam em casa. Apesar de estar dentro de um shopping de gente mais abonada, o mercado coloca à disposição meia dúzia de caixas e nós somos obrigados e ficar esperando horas a fio.

Achei que seria melhor não esperar na fila do caixa rápido porque ela estava imensa. Resolvi arriscar em uma fila comum que tinha uma senhora passando sua compra e um cara na minha frente com uma bolacha e um iogurte, apenas.

Achei que seria rápido.

Achei.

A mulher que passava suas compras tinha dezenas de carrinhos, quase perguntei se ela era dona de uma pousada, porque aquilo não era possível. Para verem que não falo besteira, a conta deu R$ 2 mil.

Quando minha paciência já estava praticamente no fim e eu quase perdendo minha carona, me deparei com a cena mais bizarra dos últimos tempos.

Imaginem vocês que o sujeito que estava na minha frente devia estar no alto de seus vinte e poucos anos.

Não vou mentir e dizer que o cara era leanndo porque isso ele realmente não era. Mas, era apresentável. Acredito que deve arrancar suspior de algumas, inclusive.

Era totalmente malhado, o braço era do tamanho da minha coxa.

Vejam bem, estou descrevendo desta maneira para vocês entenderem que tratava-se (ou parecia tratar-se) de um homem másculo, daqueles com H maiúsculo.

Mas aí minha gente, tudo foi por água abaixo.

O celular do moço toda e para o meu desespero, ele tira do bolso um celular guardado dentro de uma daquelas MEIAS que são vendidas em camelôs como capa de telefone celular.

Era uma meia azul, cheia de bichinhos.

Na hora que vi aquilo eu não conseguia acreditar. Era muito bizarro. O que um cara bombado estava fazendo com um celular guardado em uma meia de bichinhos, tipo daquelas usadas por menininhas que ainda estão na escola?

Pois bem, durmam com um barulho desses.

Beijocas e é isso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Você vive num ninho de cobras?

Viver num ninho de cobras não é fácil. Mas trabalhar em um é muito pior. É coisa de maluco mesmo. Só quem vive em um pra saber do que eu falo a vocês.
Não to dizendo que eu seja a pessoa mais perfeita do mundo, nem a melhor funcionária. Mas, poxa, fala sério né? Me esforço pra fazer tudo de melhor, para ser uma boa funcionária e só tomo patada.
Eu to de saco cheio. Sim, é isso mesmo. Não agüento mais. Cheguei ao limite. E quando eu me livrar disso aqui será como o dia da alforria que os escravos tiveram.
Sabe quando você lida com pessoas que têm sérios problemas comportamentais, tipo desvio de conduta? Ou quem sabe é bipolar? Aquela pessoa que chega rindo e dali dois minutos está surtando?
Sabe, eu descobri que eu não suporto pessoas assim. E a convivência com pessoas assim é aterrorizante pra mim. Às vezes tenho a impressão que eu vou surtar, sair correndo daqui, como uma crise de pânico das bem violentas.
Fico me perguntando o que eu fiz pra merecer isso? Que me perdoem a frase, mas como diz uma amiga minha, será que dancei pole dance na cruz?
Não é possível uma coisa assim. Isso é um desabafo e quem está lendo deve estar achando um saco isso tudo.
Mas é que sinto meu tapete sendo puxado o tempo todo.
Poxa, meu, vc já foi contratado, aquieta teu facho agora e não me enche a paciência. Me deixa quietinha no meu canto, trabalhando na boa e não mexe comigo.
Posso parecer boazinha, mas se eu surtar de verdade, não queria ver. Vai dar medo, to dizendo.
Desabafo de novo, desculpem
beijos

Tudo de novo

Pela milésima vez, tentando começar um blog. Gosto muito, de ler, escrever, ver comentários. Mas às vezes cansa. Sei não, não dá vontade. Não dá tempo.
E por aqui no trabalho tudo sempre na mesma. Trabalhinho rotineiro, coisa chata, cansativa. Quem mandou ser jornalista?
Bom, pelo menos, a semana já está na metade. E o melhor ainda é que nesse fim-de-semana eu AINDA não estarei de plantão. Uma coisa boa pelo menos, né gente?
O estresse de ontem melhorou, mas não passou. Jajá começo a ficar revoltada de novo. Impressionante como convivo num ambiente de pessoas folgadas.
Um dia a gente amadurece, troca de profissão, de cidade, de país.
É isso.
Beijos a todos e logo mais trago mais novidades do mundinho